terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Vaticano ataca o filme A Bússola de Ouro.

Um editorial divulgado pelo diário do Vaticano, I’Osservatore Romano, simplesmente excomungou o filme A Bússola de Ouro.

De acordo com eles, o filme incita o ateísmo e desrespeita todas as religiões. Mais: mostra um mundo sem esperanças: não existe salvação senão na capacidade pessoal e individualista de controlar a situação e dominar os acontecimentos. Ora essa, que novidade não? O que querem ensinar às crianças, esses religiosos? Não façam nada, não tentem por vocês mesmos, apenas peçam porque serão atendidos, seja pela fada do dente, o coelhinho da páscoa, o papai noel ou esse aí, que chamam de Deus.

O interessante, é que na obra original de Philip Pullman, a Igreja era a vilã. A obra original era extremamente contra a igreja católica, explicitamente contra. Mas na versão cinematográfica, aliviaram esse lado para não existir represálias. E o que acontece? Vários grupos católicos pediram um boicote ao filme nos EUA. Eles tem medo de que o filme incentive a leitura da obra original.

Isso que eu acho interessante na doutrina católica. A arma mais importante deles não é a fé, não é a forma como eles doutrinam as crianças, gerando futuros fiéis, não são os argumentos ou milagres relatados. É a cegueira. Sim, a cegueira. A forma como eles conseguem mais poder, é tentado impedir as pessoas de terem acesso ao tipo de coisa que eles não aprovam. Quase um Grande Irmão, criando um alfabeto com menos palavras, para que a subversão não tenha espaço nem em seus pensamentos.

A Liga Católica dos EUA pediu aos cristão não assistirem ao filme, já que o objetivo dele é "prejudicar o cristianismo e promover o ateísmo". O estranho é que se eu pedisse para ninguém assistir: "Maria, a mãe do filho de deus" porque seu objetivo é "prejudicar o ateísmo e promover o cristianismo" ninguém me levaria a sério. O ateísmo é uma forma religiosa, sim. Não no sentido de religare, mas da forma como a maior parte das pessoas pensa em religião hoje em dia: como algo em que eu acredito.

Minha crença religiosa é que não existem nem deus, nem diabo, nem orixás, nem nada sobrenatural neste mundo, e que isso seja respeitado.

Se é essa mesmo a intenção do filme, que seja, respeitem os outros. Os cristãos não são donos do mundo, da mídia, do pensamento coletivo, como eles gostam de pensar. A igreja católica não deveria ter tanta influência sobre os indivíduos. PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO AOS NÃO-CATÓLICOS.

Claro que eu quero assistir o filme, já queria antes dessa notícia.

Mas acho que o Vaticano deveria trabalhar mais com os seus súditos fiéis, e deixar de lado a indústria do entretenimento. Eu sinceramente nunca conheci alguém que se converteu, ou perdeu a fé, devido a um simples filme.


Assista ao trailer do filme:




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Vaticano ataca o filme A Bússola de Ouro.

Um editorial divulgado pelo diário do Vaticano, I’Osservatore Romano, simplesmente excomungou o filme A Bússola de Ouro.

De acordo com eles, o filme incita o ateísmo e desrespeita todas as religiões. Mais: mostra um mundo sem esperanças: não existe salvação senão na capacidade pessoal e individualista de controlar a situação e dominar os acontecimentos. Ora essa, que novidade não? O que querem ensinar às crianças, esses religiosos? Não façam nada, não tentem por vocês mesmos, apenas peçam porque serão atendidos, seja pela fada do dente, o coelhinho da páscoa, o papai noel ou esse aí, que chamam de Deus.

O interessante, é que na obra original de Philip Pullman, a Igreja era a vilã. A obra original era extremamente contra a igreja católica, explicitamente contra. Mas na versão cinematográfica, aliviaram esse lado para não existir represálias. E o que acontece? Vários grupos católicos pediram um boicote ao filme nos EUA. Eles tem medo de que o filme incentive a leitura da obra original.

Isso que eu acho interessante na doutrina católica. A arma mais importante deles não é a fé, não é a forma como eles doutrinam as crianças, gerando futuros fiéis, não são os argumentos ou milagres relatados. É a cegueira. Sim, a cegueira. A forma como eles conseguem mais poder, é tentado impedir as pessoas de terem acesso ao tipo de coisa que eles não aprovam. Quase um Grande Irmão, criando um alfabeto com menos palavras, para que a subversão não tenha espaço nem em seus pensamentos.

A Liga Católica dos EUA pediu aos cristão não assistirem ao filme, já que o objetivo dele é "prejudicar o cristianismo e promover o ateísmo". O estranho é que se eu pedisse para ninguém assistir: "Maria, a mãe do filho de deus" porque seu objetivo é "prejudicar o ateísmo e promover o cristianismo" ninguém me levaria a sério. O ateísmo é uma forma religiosa, sim. Não no sentido de religare, mas da forma como a maior parte das pessoas pensa em religião hoje em dia: como algo em que eu acredito.

Minha crença religiosa é que não existem nem deus, nem diabo, nem orixás, nem nada sobrenatural neste mundo, e que isso seja respeitado.

Se é essa mesmo a intenção do filme, que seja, respeitem os outros. Os cristãos não são donos do mundo, da mídia, do pensamento coletivo, como eles gostam de pensar. A igreja católica não deveria ter tanta influência sobre os indivíduos. PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO AOS NÃO-CATÓLICOS.

Claro que eu quero assistir o filme, já queria antes dessa notícia.

Mas acho que o Vaticano deveria trabalhar mais com os seus súditos fiéis, e deixar de lado a indústria do entretenimento. Eu sinceramente nunca conheci alguém que se converteu, ou perdeu a fé, devido a um simples filme.


Assista ao trailer do filme:




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Ajude ao próximo. Não espere que Deus o faça.

Sempre que me declaro ateu, parece que acabei de assumir que sou um monstro. Que como criancinhas no café da manhã, e estou pronto a esquartejar a primeira pessoa que passa na minha frente.

Pelo menos é essa sensação que tenho, pela expressão que a maioria das pessoas fazem quando me vêem. Mas tenho percebido, pelas minhas próprias atitudes depois que me assumi (para mim mesmo) como ateu, e também em outras pessoas que não acreditam em deus e assumem isso.

Fazer o bem ao próximo.

Muitos religiosos xiitas vão pensar como é possível a alguém pensar assim mesmo sem acreditar numa entidade superior, num juíz supremo que irá me julgar no dia do juízo final. Sem o mandamento de amar ao próximo como a mim mesmo e a deus sobre todas as coisas.

Simples. Porque não acredito em deus.

Explicando: não acredito em um ser que vai me salvar, ou salvar você, ou salvar qualquer ser nesse planeta, caso obedeçamos a ele. Não espero que venha um pai misericordioso e me dê o que eu preciso. Me faça bem. Ajude o senhor jogado no chão da praça. Não nada disso.

Imagine a parábola de um grupo de irmãos que têm um pai que sempre vem e resolve as merdas que eles fazem. Por pior que seja, ele vem, dá um castigo, resolve tudo, e no final passa a mão na cabeça da molecada.

Imaginou? Agora imagina que esse pai não existe.

Que não vai vir ninguém consertar as merdas que essas pessoas fazem. Que não vai ter castigo vindo dele, mas também não vai ter cafuné no final, e nenhum problema vai se resolver como passe de mágica enquanto eles estiverem trancados na clausura meditando sobre o que fizeram, rezando milhares de terços, ou implorando perdão aos céus.

Tá. Agora imagina que esses irmãos somos nós e que esse pai é deus.

Se eu faço uma merda, EU sou o principal e único responsável por corrigir. Se algum irmão (ou seja, qualquer ser vivo, já que todos decendemos do mesmo organismo unicelular, logo temos algo em comum) estiver numa situação ruim, cabe a qualquer um de nós ajudar. Não adianta dizer: deus te ajude, deus tenha pena dele, tomara que algo dê certo pra ele, ou demais coisas do tipo.

Vai lá e faz você. Vai cair a mão de fazer alguma coisa?

Eu sei que não é tão simples quanto parece, mas todos nós temos o hábito de imaginar que algo vai cair do céu sem esforço. Tanto algo bom para nós quanto para os outros. A questão é: se deus realmente não existir, nada vai cair do céu.

Da próxima vez que você ver alguém passando necessidade, ajude como você puder. Da mesma forma, da próxima vez que você precisar de algo, levanta da cadeira e faz (o banco da igreja conta como cadeira, tá?), afinal, quantas vezes algo já caiu do céu para você?

Já aconteceu com você? Tá, pensa bem. O que você fez para isso acontecer? Apenas ficou esperando e apareceu? Pensa melhor. Com certeza você batalhou para que algo acontecesse, confiou que você era capaz, e seu pequeno "milagre" aconteceu. Ou algum samaritano te ajudou, talvez esperando recompensa ou não. Mas a questão é: foi mesmo um ser superior, ou foi algum ser de carne e osso que fez todo o trabalho?

Pense nisso, e decida o que fazer da próxima vez que precisar de algo, ou ver alguém precisando.

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Por Pedro, o Ateu.

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Ajude ao próximo. Não espere que Deus o faça.

Sempre que me declaro ateu, parece que acabei de assumir que sou um monstro. Que como criancinhas no café da manhã, e estou pronto a esquartejar a primeira pessoa que passa na minha frente.

Pelo menos é essa sensação que tenho, pela expressão que a maioria das pessoas fazem quando me vêem. Mas tenho percebido, pelas minhas próprias atitudes depois que me assumi (para mim mesmo) como ateu, e também em outras pessoas que não acreditam em deus e assumem isso.

Fazer o bem ao próximo.

Muitos religiosos xiitas vão pensar como é possível a alguém pensar assim mesmo sem acreditar numa entidade superior, num juíz supremo que irá me julgar no dia do juízo final. Sem o mandamento de amar ao próximo como a mim mesmo e a deus sobre todas as coisas.

Simples. Porque não acredito em deus.

Explicando: não acredito em um ser que vai me salvar, ou salvar você, ou salvar qualquer ser nesse planeta, caso obedeçamos a ele. Não espero que venha um pai misericordioso e me dê o que eu preciso. Me faça bem. Ajude o senhor jogado no chão da praça. Não nada disso.

Imagine a parábola de um grupo de irmãos que têm um pai que sempre vem e resolve as merdas que eles fazem. Por pior que seja, ele vem, dá um castigo, resolve tudo, e no final passa a mão na cabeça da molecada.

Imaginou? Agora imagina que esse pai não existe.

Que não vai vir ninguém consertar as merdas que essas pessoas fazem. Que não vai ter castigo vindo dele, mas também não vai ter cafuné no final, e nenhum problema vai se resolver como passe de mágica enquanto eles estiverem trancados na clausura meditando sobre o que fizeram, rezando milhares de terços, ou implorando perdão aos céus.

Tá. Agora imagina que esses irmãos somos nós e que esse pai é deus.

Se eu faço uma merda, EU sou o principal e único responsável por corrigir. Se algum irmão (ou seja, qualquer ser vivo, já que todos decendemos do mesmo organismo unicelular, logo temos algo em comum) estiver numa situação ruim, cabe a qualquer um de nós ajudar. Não adianta dizer: deus te ajude, deus tenha pena dele, tomara que algo dê certo pra ele, ou demais coisas do tipo.

Vai lá e faz você. Vai cair a mão de fazer alguma coisa?

Eu sei que não é tão simples quanto parece, mas todos nós temos o hábito de imaginar que algo vai cair do céu sem esforço. Tanto algo bom para nós quanto para os outros. A questão é: se deus realmente não existir, nada vai cair do céu.

Da próxima vez que você ver alguém passando necessidade, ajude como você puder. Da mesma forma, da próxima vez que você precisar de algo, levanta da cadeira e faz (o banco da igreja conta como cadeira, tá?), afinal, quantas vezes algo já caiu do céu para você?

Já aconteceu com você? Tá, pensa bem. O que você fez para isso acontecer? Apenas ficou esperando e apareceu? Pensa melhor. Com certeza você batalhou para que algo acontecesse, confiou que você era capaz, e seu pequeno "milagre" aconteceu. Ou algum samaritano te ajudou, talvez esperando recompensa ou não. Mas a questão é: foi mesmo um ser superior, ou foi algum ser de carne e osso que fez todo o trabalho?

Pense nisso, e decida o que fazer da próxima vez que precisar de algo, ou ver alguém precisando.

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Por Pedro, o Ateu.

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Ladrão possuído pelo demônio.


Pastor diz que suspeito de roubar italiano estava 'possuído'

Sabe aquele moleque carioca que roubou os turistas italianos e por causa disso um dos italianos morreu atropelado por um ônibus? Pois, é. Agora o pastor alega que ele estava possuído por uma "legião de demônios".

Poderia estar possuído pelo capeta em pessoa (se esse existisse) e mesmo assim não deveria mudar nada o crime. Agora ele, e o pastor acham que vão conseguir diminuir as consequências do que esse ladrãozinho fez? Provavelmente eles pensam sim.

Crime é crime. E não deveria importar o porque do crime ser cometido. Quanto mais uma afirmação dessas. Prova que estava possuído. Quero testemunhas, video, fotografia dos capetinhas, e uma cópia autenticada do contrato de possessão, afinal, homens bons não são possuídos. (Afinal, apenas os descrentes são possuídos e a palavra de deus pode te proteger deles, certo??? =D hehehe).

"Legiões do demônio que fazem o homem roubar", diz o pastor. Já imaginou se a moda pega??? O que vai ter de bandidinho, assassino, esuprador, político corrupto e infratores de trânsito culpando os pobres demoniozinhos que não tem culpa de nada vai virar uma tremenda palhaçada.

É esse um dos motivos pelo qual eu não gosto de religião e demais coisas sobrenaturais. É tão fácil culpar o além. Dizer que foi o demônio que te possuiu. Dizer que ouviu deus falando para você fazer algo (já exisitiram dezenas de assassinos na história dizendo isso, inclusive alguns governantes que entraram em guerra por causa disso). Que foi um parente morto que te mandou fazer algo na sessão espírita. É tão fácil alegar isso. E TÃO RIDÍCULO. Porra, para de tentar arrumar um motivo. O cara roubou não roubou? E daí se foi o demo no corpo dele, o cão não tá nem aqui pra se defender da alegação.









Por Pedro, o Ateu.

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Ladrão possuído pelo demônio.


Pastor diz que suspeito de roubar italiano estava 'possuído'

Sabe aquele moleque carioca que roubou os turistas italianos e por causa disso um dos italianos morreu atropelado por um ônibus? Pois, é. Agora o pastor alega que ele estava possuído por uma "legião de demônios".

Poderia estar possuído pelo capeta em pessoa (se esse existisse) e mesmo assim não deveria mudar nada o crime. Agora ele, e o pastor acham que vão conseguir diminuir as consequências do que esse ladrãozinho fez? Provavelmente eles pensam sim.

Crime é crime. E não deveria importar o porque do crime ser cometido. Quanto mais uma afirmação dessas. Prova que estava possuído. Quero testemunhas, video, fotografia dos capetinhas, e uma cópia autenticada do contrato de possessão, afinal, homens bons não são possuídos. (Afinal, apenas os descrentes são possuídos e a palavra de deus pode te proteger deles, certo??? =D hehehe).

"Legiões do demônio que fazem o homem roubar", diz o pastor. Já imaginou se a moda pega??? O que vai ter de bandidinho, assassino, esuprador, político corrupto e infratores de trânsito culpando os pobres demoniozinhos que não tem culpa de nada vai virar uma tremenda palhaçada.

É esse um dos motivos pelo qual eu não gosto de religião e demais coisas sobrenaturais. É tão fácil culpar o além. Dizer que foi o demônio que te possuiu. Dizer que ouviu deus falando para você fazer algo (já exisitiram dezenas de assassinos na história dizendo isso, inclusive alguns governantes que entraram em guerra por causa disso). Que foi um parente morto que te mandou fazer algo na sessão espírita. É tão fácil alegar isso. E TÃO RIDÍCULO. Porra, para de tentar arrumar um motivo. O cara roubou não roubou? E daí se foi o demo no corpo dele, o cão não tá nem aqui pra se defender da alegação.









Por Pedro, o Ateu.

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Chavez chama religiosos da Venezuela de vagabundos.

Chávez chama religiosos da Venezuela de 'vagabundos' e ameaça prendê-los

O presidente venezuelano chamou de "vagabundos", "meliantes", "aduladores", "estúpidos" e "retardados mentais", entre outras coisas, a hierarquia da Igreja, que criticou em um documento público a proposta de mudança da Constituição.

"São o demônio, defensores dos mais podres interesses, são uns verdadeiros vagabundos, do cardeal para baixo", disse Chávez em um polêmico programa noturno da televisão estatal.



Eu sei que eu sempre venho aqui criticar a religião e os religiosos, mas não como "eu estou certo e vocês errados" e sim como uma tentativa de iniciar uma discussão. De mostrar minha opinião sobre comportamentos que acho ridículos. Mas, caro ditador Chávez, o senhor está fazendo tudo errado.

Venho por meio deste post, apenas tornar pública minha opinião de que não concordo com isso, e que pretendo continuar minha heróica e messiânica batalha contra a religião sem cair na idiotice de me considerar o senhor da verdade absoluta. E que não, não concordo com Chávez.









Por Pedro, o Ateu.

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