terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Vaticano ataca o filme A Bússola de Ouro.

Um editorial divulgado pelo diário do Vaticano, I’Osservatore Romano, simplesmente excomungou o filme A Bússola de Ouro.

De acordo com eles, o filme incita o ateísmo e desrespeita todas as religiões. Mais: mostra um mundo sem esperanças: não existe salvação senão na capacidade pessoal e individualista de controlar a situação e dominar os acontecimentos. Ora essa, que novidade não? O que querem ensinar às crianças, esses religiosos? Não façam nada, não tentem por vocês mesmos, apenas peçam porque serão atendidos, seja pela fada do dente, o coelhinho da páscoa, o papai noel ou esse aí, que chamam de Deus.

O interessante, é que na obra original de Philip Pullman, a Igreja era a vilã. A obra original era extremamente contra a igreja católica, explicitamente contra. Mas na versão cinematográfica, aliviaram esse lado para não existir represálias. E o que acontece? Vários grupos católicos pediram um boicote ao filme nos EUA. Eles tem medo de que o filme incentive a leitura da obra original.

Isso que eu acho interessante na doutrina católica. A arma mais importante deles não é a fé, não é a forma como eles doutrinam as crianças, gerando futuros fiéis, não são os argumentos ou milagres relatados. É a cegueira. Sim, a cegueira. A forma como eles conseguem mais poder, é tentado impedir as pessoas de terem acesso ao tipo de coisa que eles não aprovam. Quase um Grande Irmão, criando um alfabeto com menos palavras, para que a subversão não tenha espaço nem em seus pensamentos.

A Liga Católica dos EUA pediu aos cristão não assistirem ao filme, já que o objetivo dele é "prejudicar o cristianismo e promover o ateísmo". O estranho é que se eu pedisse para ninguém assistir: "Maria, a mãe do filho de deus" porque seu objetivo é "prejudicar o ateísmo e promover o cristianismo" ninguém me levaria a sério. O ateísmo é uma forma religiosa, sim. Não no sentido de religare, mas da forma como a maior parte das pessoas pensa em religião hoje em dia: como algo em que eu acredito.

Minha crença religiosa é que não existem nem deus, nem diabo, nem orixás, nem nada sobrenatural neste mundo, e que isso seja respeitado.

Se é essa mesmo a intenção do filme, que seja, respeitem os outros. Os cristãos não são donos do mundo, da mídia, do pensamento coletivo, como eles gostam de pensar. A igreja católica não deveria ter tanta influência sobre os indivíduos. PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO AOS NÃO-CATÓLICOS.

Claro que eu quero assistir o filme, já queria antes dessa notícia.

Mas acho que o Vaticano deveria trabalhar mais com os seus súditos fiéis, e deixar de lado a indústria do entretenimento. Eu sinceramente nunca conheci alguém que se converteu, ou perdeu a fé, devido a um simples filme.


Assista ao trailer do filme:




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Vaticano ataca o filme A Bússola de Ouro.

Um editorial divulgado pelo diário do Vaticano, I’Osservatore Romano, simplesmente excomungou o filme A Bússola de Ouro.

De acordo com eles, o filme incita o ateísmo e desrespeita todas as religiões. Mais: mostra um mundo sem esperanças: não existe salvação senão na capacidade pessoal e individualista de controlar a situação e dominar os acontecimentos. Ora essa, que novidade não? O que querem ensinar às crianças, esses religiosos? Não façam nada, não tentem por vocês mesmos, apenas peçam porque serão atendidos, seja pela fada do dente, o coelhinho da páscoa, o papai noel ou esse aí, que chamam de Deus.

O interessante, é que na obra original de Philip Pullman, a Igreja era a vilã. A obra original era extremamente contra a igreja católica, explicitamente contra. Mas na versão cinematográfica, aliviaram esse lado para não existir represálias. E o que acontece? Vários grupos católicos pediram um boicote ao filme nos EUA. Eles tem medo de que o filme incentive a leitura da obra original.

Isso que eu acho interessante na doutrina católica. A arma mais importante deles não é a fé, não é a forma como eles doutrinam as crianças, gerando futuros fiéis, não são os argumentos ou milagres relatados. É a cegueira. Sim, a cegueira. A forma como eles conseguem mais poder, é tentado impedir as pessoas de terem acesso ao tipo de coisa que eles não aprovam. Quase um Grande Irmão, criando um alfabeto com menos palavras, para que a subversão não tenha espaço nem em seus pensamentos.

A Liga Católica dos EUA pediu aos cristão não assistirem ao filme, já que o objetivo dele é "prejudicar o cristianismo e promover o ateísmo". O estranho é que se eu pedisse para ninguém assistir: "Maria, a mãe do filho de deus" porque seu objetivo é "prejudicar o ateísmo e promover o cristianismo" ninguém me levaria a sério. O ateísmo é uma forma religiosa, sim. Não no sentido de religare, mas da forma como a maior parte das pessoas pensa em religião hoje em dia: como algo em que eu acredito.

Minha crença religiosa é que não existem nem deus, nem diabo, nem orixás, nem nada sobrenatural neste mundo, e que isso seja respeitado.

Se é essa mesmo a intenção do filme, que seja, respeitem os outros. Os cristãos não são donos do mundo, da mídia, do pensamento coletivo, como eles gostam de pensar. A igreja católica não deveria ter tanta influência sobre os indivíduos. PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO AOS NÃO-CATÓLICOS.

Claro que eu quero assistir o filme, já queria antes dessa notícia.

Mas acho que o Vaticano deveria trabalhar mais com os seus súditos fiéis, e deixar de lado a indústria do entretenimento. Eu sinceramente nunca conheci alguém que se converteu, ou perdeu a fé, devido a um simples filme.


Assista ao trailer do filme:




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Ajude ao próximo. Não espere que Deus o faça.

Sempre que me declaro ateu, parece que acabei de assumir que sou um monstro. Que como criancinhas no café da manhã, e estou pronto a esquartejar a primeira pessoa que passa na minha frente.

Pelo menos é essa sensação que tenho, pela expressão que a maioria das pessoas fazem quando me vêem. Mas tenho percebido, pelas minhas próprias atitudes depois que me assumi (para mim mesmo) como ateu, e também em outras pessoas que não acreditam em deus e assumem isso.

Fazer o bem ao próximo.

Muitos religiosos xiitas vão pensar como é possível a alguém pensar assim mesmo sem acreditar numa entidade superior, num juíz supremo que irá me julgar no dia do juízo final. Sem o mandamento de amar ao próximo como a mim mesmo e a deus sobre todas as coisas.

Simples. Porque não acredito em deus.

Explicando: não acredito em um ser que vai me salvar, ou salvar você, ou salvar qualquer ser nesse planeta, caso obedeçamos a ele. Não espero que venha um pai misericordioso e me dê o que eu preciso. Me faça bem. Ajude o senhor jogado no chão da praça. Não nada disso.

Imagine a parábola de um grupo de irmãos que têm um pai que sempre vem e resolve as merdas que eles fazem. Por pior que seja, ele vem, dá um castigo, resolve tudo, e no final passa a mão na cabeça da molecada.

Imaginou? Agora imagina que esse pai não existe.

Que não vai vir ninguém consertar as merdas que essas pessoas fazem. Que não vai ter castigo vindo dele, mas também não vai ter cafuné no final, e nenhum problema vai se resolver como passe de mágica enquanto eles estiverem trancados na clausura meditando sobre o que fizeram, rezando milhares de terços, ou implorando perdão aos céus.

Tá. Agora imagina que esses irmãos somos nós e que esse pai é deus.

Se eu faço uma merda, EU sou o principal e único responsável por corrigir. Se algum irmão (ou seja, qualquer ser vivo, já que todos decendemos do mesmo organismo unicelular, logo temos algo em comum) estiver numa situação ruim, cabe a qualquer um de nós ajudar. Não adianta dizer: deus te ajude, deus tenha pena dele, tomara que algo dê certo pra ele, ou demais coisas do tipo.

Vai lá e faz você. Vai cair a mão de fazer alguma coisa?

Eu sei que não é tão simples quanto parece, mas todos nós temos o hábito de imaginar que algo vai cair do céu sem esforço. Tanto algo bom para nós quanto para os outros. A questão é: se deus realmente não existir, nada vai cair do céu.

Da próxima vez que você ver alguém passando necessidade, ajude como você puder. Da mesma forma, da próxima vez que você precisar de algo, levanta da cadeira e faz (o banco da igreja conta como cadeira, tá?), afinal, quantas vezes algo já caiu do céu para você?

Já aconteceu com você? Tá, pensa bem. O que você fez para isso acontecer? Apenas ficou esperando e apareceu? Pensa melhor. Com certeza você batalhou para que algo acontecesse, confiou que você era capaz, e seu pequeno "milagre" aconteceu. Ou algum samaritano te ajudou, talvez esperando recompensa ou não. Mas a questão é: foi mesmo um ser superior, ou foi algum ser de carne e osso que fez todo o trabalho?

Pense nisso, e decida o que fazer da próxima vez que precisar de algo, ou ver alguém precisando.

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Por Pedro, o Ateu.

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Ajude ao próximo. Não espere que Deus o faça.

Sempre que me declaro ateu, parece que acabei de assumir que sou um monstro. Que como criancinhas no café da manhã, e estou pronto a esquartejar a primeira pessoa que passa na minha frente.

Pelo menos é essa sensação que tenho, pela expressão que a maioria das pessoas fazem quando me vêem. Mas tenho percebido, pelas minhas próprias atitudes depois que me assumi (para mim mesmo) como ateu, e também em outras pessoas que não acreditam em deus e assumem isso.

Fazer o bem ao próximo.

Muitos religiosos xiitas vão pensar como é possível a alguém pensar assim mesmo sem acreditar numa entidade superior, num juíz supremo que irá me julgar no dia do juízo final. Sem o mandamento de amar ao próximo como a mim mesmo e a deus sobre todas as coisas.

Simples. Porque não acredito em deus.

Explicando: não acredito em um ser que vai me salvar, ou salvar você, ou salvar qualquer ser nesse planeta, caso obedeçamos a ele. Não espero que venha um pai misericordioso e me dê o que eu preciso. Me faça bem. Ajude o senhor jogado no chão da praça. Não nada disso.

Imagine a parábola de um grupo de irmãos que têm um pai que sempre vem e resolve as merdas que eles fazem. Por pior que seja, ele vem, dá um castigo, resolve tudo, e no final passa a mão na cabeça da molecada.

Imaginou? Agora imagina que esse pai não existe.

Que não vai vir ninguém consertar as merdas que essas pessoas fazem. Que não vai ter castigo vindo dele, mas também não vai ter cafuné no final, e nenhum problema vai se resolver como passe de mágica enquanto eles estiverem trancados na clausura meditando sobre o que fizeram, rezando milhares de terços, ou implorando perdão aos céus.

Tá. Agora imagina que esses irmãos somos nós e que esse pai é deus.

Se eu faço uma merda, EU sou o principal e único responsável por corrigir. Se algum irmão (ou seja, qualquer ser vivo, já que todos decendemos do mesmo organismo unicelular, logo temos algo em comum) estiver numa situação ruim, cabe a qualquer um de nós ajudar. Não adianta dizer: deus te ajude, deus tenha pena dele, tomara que algo dê certo pra ele, ou demais coisas do tipo.

Vai lá e faz você. Vai cair a mão de fazer alguma coisa?

Eu sei que não é tão simples quanto parece, mas todos nós temos o hábito de imaginar que algo vai cair do céu sem esforço. Tanto algo bom para nós quanto para os outros. A questão é: se deus realmente não existir, nada vai cair do céu.

Da próxima vez que você ver alguém passando necessidade, ajude como você puder. Da mesma forma, da próxima vez que você precisar de algo, levanta da cadeira e faz (o banco da igreja conta como cadeira, tá?), afinal, quantas vezes algo já caiu do céu para você?

Já aconteceu com você? Tá, pensa bem. O que você fez para isso acontecer? Apenas ficou esperando e apareceu? Pensa melhor. Com certeza você batalhou para que algo acontecesse, confiou que você era capaz, e seu pequeno "milagre" aconteceu. Ou algum samaritano te ajudou, talvez esperando recompensa ou não. Mas a questão é: foi mesmo um ser superior, ou foi algum ser de carne e osso que fez todo o trabalho?

Pense nisso, e decida o que fazer da próxima vez que precisar de algo, ou ver alguém precisando.

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Por Pedro, o Ateu.

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Ladrão possuído pelo demônio.


Pastor diz que suspeito de roubar italiano estava 'possuído'

Sabe aquele moleque carioca que roubou os turistas italianos e por causa disso um dos italianos morreu atropelado por um ônibus? Pois, é. Agora o pastor alega que ele estava possuído por uma "legião de demônios".

Poderia estar possuído pelo capeta em pessoa (se esse existisse) e mesmo assim não deveria mudar nada o crime. Agora ele, e o pastor acham que vão conseguir diminuir as consequências do que esse ladrãozinho fez? Provavelmente eles pensam sim.

Crime é crime. E não deveria importar o porque do crime ser cometido. Quanto mais uma afirmação dessas. Prova que estava possuído. Quero testemunhas, video, fotografia dos capetinhas, e uma cópia autenticada do contrato de possessão, afinal, homens bons não são possuídos. (Afinal, apenas os descrentes são possuídos e a palavra de deus pode te proteger deles, certo??? =D hehehe).

"Legiões do demônio que fazem o homem roubar", diz o pastor. Já imaginou se a moda pega??? O que vai ter de bandidinho, assassino, esuprador, político corrupto e infratores de trânsito culpando os pobres demoniozinhos que não tem culpa de nada vai virar uma tremenda palhaçada.

É esse um dos motivos pelo qual eu não gosto de religião e demais coisas sobrenaturais. É tão fácil culpar o além. Dizer que foi o demônio que te possuiu. Dizer que ouviu deus falando para você fazer algo (já exisitiram dezenas de assassinos na história dizendo isso, inclusive alguns governantes que entraram em guerra por causa disso). Que foi um parente morto que te mandou fazer algo na sessão espírita. É tão fácil alegar isso. E TÃO RIDÍCULO. Porra, para de tentar arrumar um motivo. O cara roubou não roubou? E daí se foi o demo no corpo dele, o cão não tá nem aqui pra se defender da alegação.









Por Pedro, o Ateu.

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Ladrão possuído pelo demônio.


Pastor diz que suspeito de roubar italiano estava 'possuído'

Sabe aquele moleque carioca que roubou os turistas italianos e por causa disso um dos italianos morreu atropelado por um ônibus? Pois, é. Agora o pastor alega que ele estava possuído por uma "legião de demônios".

Poderia estar possuído pelo capeta em pessoa (se esse existisse) e mesmo assim não deveria mudar nada o crime. Agora ele, e o pastor acham que vão conseguir diminuir as consequências do que esse ladrãozinho fez? Provavelmente eles pensam sim.

Crime é crime. E não deveria importar o porque do crime ser cometido. Quanto mais uma afirmação dessas. Prova que estava possuído. Quero testemunhas, video, fotografia dos capetinhas, e uma cópia autenticada do contrato de possessão, afinal, homens bons não são possuídos. (Afinal, apenas os descrentes são possuídos e a palavra de deus pode te proteger deles, certo??? =D hehehe).

"Legiões do demônio que fazem o homem roubar", diz o pastor. Já imaginou se a moda pega??? O que vai ter de bandidinho, assassino, esuprador, político corrupto e infratores de trânsito culpando os pobres demoniozinhos que não tem culpa de nada vai virar uma tremenda palhaçada.

É esse um dos motivos pelo qual eu não gosto de religião e demais coisas sobrenaturais. É tão fácil culpar o além. Dizer que foi o demônio que te possuiu. Dizer que ouviu deus falando para você fazer algo (já exisitiram dezenas de assassinos na história dizendo isso, inclusive alguns governantes que entraram em guerra por causa disso). Que foi um parente morto que te mandou fazer algo na sessão espírita. É tão fácil alegar isso. E TÃO RIDÍCULO. Porra, para de tentar arrumar um motivo. O cara roubou não roubou? E daí se foi o demo no corpo dele, o cão não tá nem aqui pra se defender da alegação.









Por Pedro, o Ateu.

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Chavez chama religiosos da Venezuela de vagabundos.

Chávez chama religiosos da Venezuela de 'vagabundos' e ameaça prendê-los

O presidente venezuelano chamou de "vagabundos", "meliantes", "aduladores", "estúpidos" e "retardados mentais", entre outras coisas, a hierarquia da Igreja, que criticou em um documento público a proposta de mudança da Constituição.

"São o demônio, defensores dos mais podres interesses, são uns verdadeiros vagabundos, do cardeal para baixo", disse Chávez em um polêmico programa noturno da televisão estatal.



Eu sei que eu sempre venho aqui criticar a religião e os religiosos, mas não como "eu estou certo e vocês errados" e sim como uma tentativa de iniciar uma discussão. De mostrar minha opinião sobre comportamentos que acho ridículos. Mas, caro ditador Chávez, o senhor está fazendo tudo errado.

Venho por meio deste post, apenas tornar pública minha opinião de que não concordo com isso, e que pretendo continuar minha heróica e messiânica batalha contra a religião sem cair na idiotice de me considerar o senhor da verdade absoluta. E que não, não concordo com Chávez.









Por Pedro, o Ateu.

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Chavez chama religiosos da Venezuela de vagabundos.

Chávez chama religiosos da Venezuela de 'vagabundos' e ameaça prendê-los

O presidente venezuelano chamou de "vagabundos", "meliantes", "aduladores", "estúpidos" e "retardados mentais", entre outras coisas, a hierarquia da Igreja, que criticou em um documento público a proposta de mudança da Constituição.

"São o demônio, defensores dos mais podres interesses, são uns verdadeiros vagabundos, do cardeal para baixo", disse Chávez em um polêmico programa noturno da televisão estatal.



Eu sei que eu sempre venho aqui criticar a religião e os religiosos, mas não como "eu estou certo e vocês errados" e sim como uma tentativa de iniciar uma discussão. De mostrar minha opinião sobre comportamentos que acho ridículos. Mas, caro ditador Chávez, o senhor está fazendo tudo errado.

Venho por meio deste post, apenas tornar pública minha opinião de que não concordo com isso, e que pretendo continuar minha heróica e messiânica batalha contra a religião sem cair na idiotice de me considerar o senhor da verdade absoluta. E que não, não concordo com Chávez.









Por Pedro, o Ateu.

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Você tem medo de deixar de acreditar em Deus?

Algo que tenho feito muito ultimamente é conversar com muitas pessoas sobre minha religião (o ateísmo) a qual durante muito tempo tentei negar e me forçar a acreditar em alguma coisa.

Nessas minhas conversas, uma coisa que tenho ouvido muito é: "Tenho medo de desacreditar".

Porque esse medo? Primeiro pensei que fosse por medo da punição divina. De ser amaldiçoado ao inferno por não acreditar em deus ou algo que o valha.

Mas não pode ser isso. Afinal, se a pessoa tem certeza de que vai ser amaldiçoada por não acreditar, significa que ela acredita. E se ela acredita piamente, não deveria sequer passar pela sua cabeça a idéia de perder a fé.

A fé, ao contrário do que seria desejável, é algo cultural. A crença em deus é algo que você APRENDEU em algum lugar. Seja com seus pais, seja na escola (fico puto porque a professora de português do meu sobrinho, que tem apenas oito anos, adora passar frases religiosas nos ditados semanais), com vizinhos, avós, tios, ou até mesmo pela televisão hoje em dia.

Não é algo que toque a pessoa por meios não culturais (iluminação divina ou profundo estudo particular sobre as escrituras - seja lá quais escrituras).

Ou seja. Quantas pessoas acreditam em deus apenas porque foi ensinado a elas que é assim que tem que ser? Do mesmo modo que ensinam que é feio arrotar à mesa (que realmente é algo feio). Que essas pessoas ficam se perguntando se têm que obedecer a isso mesmo sem terem uma convicção profunda.

Você já pensou nisso? E se você tivesse sido educado numa sociedade plenamente, totalmente e indubitavelmente laica? Você acreditaria em deus se uma bíblia, por acaso, aparecesse na sua mão e você começasse a ler? Se seus pais fossem ateus, você brigaria com eles, e se defenderia como cristão (ou judeu, ou islâmico, ou budista, ou espírita)?

Sabe o que mais me deixa triste? Que a maioria das pessoas que lerem esse texto e levarem a sério meus argumentos, vai se mostrar plenamente incapaz de pensar de acordo com esses termos. É realmente algo difícil tentar pensar de fora da própria realidade. Sair da caixa fechada que é sua vida e tentar olhar de fora. É uma capacidade de raciocínio e abstração apenas atingível por quem se esforça muito e tenta estudar e analisar tudo desse modo.

Não, não estou dizendo que sou melhor que vocês (eu mesmo não tenho essa capacidade, e estou muito longe de atingí-la), mas é isso que eu penso.

E você? Como você enxergaria sua religiosidade caso vivesse numa realidade completamente laica???








Por Pedro, o Ateu.

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Você tem medo de deixar de acreditar em Deus?

Algo que tenho feito muito ultimamente é conversar com muitas pessoas sobre minha religião (o ateísmo) a qual durante muito tempo tentei negar e me forçar a acreditar em alguma coisa.

Nessas minhas conversas, uma coisa que tenho ouvido muito é: "Tenho medo de desacreditar".

Porque esse medo? Primeiro pensei que fosse por medo da punição divina. De ser amaldiçoado ao inferno por não acreditar em deus ou algo que o valha.

Mas não pode ser isso. Afinal, se a pessoa tem certeza de que vai ser amaldiçoada por não acreditar, significa que ela acredita. E se ela acredita piamente, não deveria sequer passar pela sua cabeça a idéia de perder a fé.

A fé, ao contrário do que seria desejável, é algo cultural. A crença em deus é algo que você APRENDEU em algum lugar. Seja com seus pais, seja na escola (fico puto porque a professora de português do meu sobrinho, que tem apenas oito anos, adora passar frases religiosas nos ditados semanais), com vizinhos, avós, tios, ou até mesmo pela televisão hoje em dia.

Não é algo que toque a pessoa por meios não culturais (iluminação divina ou profundo estudo particular sobre as escrituras - seja lá quais escrituras).

Ou seja. Quantas pessoas acreditam em deus apenas porque foi ensinado a elas que é assim que tem que ser? Do mesmo modo que ensinam que é feio arrotar à mesa (que realmente é algo feio). Que essas pessoas ficam se perguntando se têm que obedecer a isso mesmo sem terem uma convicção profunda.

Você já pensou nisso? E se você tivesse sido educado numa sociedade plenamente, totalmente e indubitavelmente laica? Você acreditaria em deus se uma bíblia, por acaso, aparecesse na sua mão e você começasse a ler? Se seus pais fossem ateus, você brigaria com eles, e se defenderia como cristão (ou judeu, ou islâmico, ou budista, ou espírita)?

Sabe o que mais me deixa triste? Que a maioria das pessoas que lerem esse texto e levarem a sério meus argumentos, vai se mostrar plenamente incapaz de pensar de acordo com esses termos. É realmente algo difícil tentar pensar de fora da própria realidade. Sair da caixa fechada que é sua vida e tentar olhar de fora. É uma capacidade de raciocínio e abstração apenas atingível por quem se esforça muito e tenta estudar e analisar tudo desse modo.

Não, não estou dizendo que sou melhor que vocês (eu mesmo não tenho essa capacidade, e estou muito longe de atingí-la), mas é isso que eu penso.

E você? Como você enxergaria sua religiosidade caso vivesse numa realidade completamente laica???








Por Pedro, o Ateu.

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Falta de dinheiro? Pague o dízimo.

Olá, pessoas. Aqui quem fala é seu amigo Pedro, o Ateu, com mais uma de minhas dúvidas existenciais (ou não). Em minha luta constante para entender as religiões e seus seguidores.

Essa semana, voltando do trabalho, eu ouvi algo no trem (para variar o trem) e estou com uma grande dúvida.

Caso você seja evangélico, favor esclareça.

Parei de pegar o vagão com aquela pregadora, e eis que me deparo com.... outro pregador. Mais escandaloso, com erros mais grosseiros de português e com vocabulário ligeiramente menor do que a outra pastora de trem.

Eis, que prestando atenção ao que nosso amigo (coff, coff...) dizia, ouvi a versão da oração do pai nosso que todos no trem rezavam (e que é um pouco diferente da que eu conhecia, o que é estranho, levando-se em conta que, segundo a bíblia, Ieshua ensinou apenas UMA versão dessa oração).

Na parte: "perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..." ouvi algo assim: "perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos credores".

Dúvidas.

Primeira dúvida: eu ouvi certo? Ou foi uma alucinação auditiva minha.

Segunda dúvida: Vocês só pensam em dinheiro? É por isso que a religião de vocês cresce tanto, porque vocês acreditam que ela pode solucionar todos os seus problemas financeiros?

Não, mesmo não concordando com vocês nos aspectos religiosos, espero que pelo menos no aspecto moral vocês não pensem assim. "Preciso ir na igreja, minhas dívidas estão aumentando".

Mas até faz sentido. Levando-se em conta a ênfase dada ao dízimo nos cultos que assisti (apenas para conhecer, sou contra opinar sobre o que não conheço) não é de se estranhar que o principal motivo pelo qual alguém acredita nisso é o dinheiro.

Vocês acreditam que o dinheiro que vocês doam para a igreja vai ajudar vocês? Não parece mais óbvio aceitar que esse dinheiro ajuda apenas ao pastor (e à equipe dele). Vocês acreditam que rezar diminui dívidas?

E quanto a esse papo de "assim como nós perdoamos nossos credores", por acaso quando o banco liga na sua casa falando que sua conta tá negativa você diz: eu te perdôo irmão. Não é assim que funciona.

Os sujeitos que mais vi reclamarem de dinheiro até hoje (o Ewaldy e o Raphael) não rezam para pagarem suas dívidas, mas costumam conseguir pagá-las.

Não faz sentido!!!!!

É meio assustador pensar assim, por isso estou pedindo esclarecimentos. Por mais que eu não acredite em deus ou em religião, imaginar que alguém vá atrás disso puramente para resolver problemas pessoais é algo que não posso entender. Afinal, se você pensa assim, para que, você (religioso) pensa que Iavé te deu braços e pernas? Para trabalhar e conseguir se manter vivo, certo? Pois bem. Pelo que pude perceber, muitas pessoas completamente funcionais e talvez sadias, rezam apenas para receber uma ajudinha lá do alto. O que acho um absurdo, visto que onde eu trabalho (trabalho num órgão público) muitos dos funcionários são deficientes. Sim, alguns são cegos, outros não têm partes do corpo, outros têm algum tipo de deformação física, mas nada os impede de trabalhar. Todos esses com quem já conversei até hoje são pessoas extremamente inteligentes, educadas e completamente capazes de levar uma vida normal e assegurar a própria sobrevivência.

E o mais importante. Nenhum desses sequer aparentou ser um fanático religioso que acha que Jeová irá lhes garantir o pão de cada dia. Se esforçaram, estudaram, lutaram contra todas as adversidades da vida e agora podem se dar ao luxo de ter orgulho da vida que levam. Enquanto muitas pessoas saudáveis, mas acomodadas, jogam na mão de deus. Há um trecho na bíblia que fala para você deixar seus problemas na mão do cara lá de cima. Puro comodismo, seus problemas são culpa sua, você os deixou chegarem onde estão, e você, unicamente você tem o dever de consertar a cagada.

Bom, é isso. E espero que alguém me explique melhor essa das dívidas. Sinceramente, espero ter entendido errado, senão... coitados dos credores =D.

Piadinha:
Porque ninguém encontra Deus???
Depois de tantos "Deus te pague" ditos por aí, se os credores descobrirem onde ele mora, ele tá lascado. =D

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Falta de dinheiro? Pague o dízimo.

Olá, pessoas. Aqui quem fala é seu amigo Pedro, o Ateu, com mais uma de minhas dúvidas existenciais (ou não). Em minha luta constante para entender as religiões e seus seguidores.

Essa semana, voltando do trabalho, eu ouvi algo no trem (para variar o trem) e estou com uma grande dúvida.

Caso você seja evangélico, favor esclareça.

Parei de pegar o vagão com aquela pregadora, e eis que me deparo com.... outro pregador. Mais escandaloso, com erros mais grosseiros de português e com vocabulário ligeiramente menor do que a outra pastora de trem.

Eis, que prestando atenção ao que nosso amigo (coff, coff...) dizia, ouvi a versão da oração do pai nosso que todos no trem rezavam (e que é um pouco diferente da que eu conhecia, o que é estranho, levando-se em conta que, segundo a bíblia, Ieshua ensinou apenas UMA versão dessa oração).

Na parte: "perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..." ouvi algo assim: "perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos credores".

Dúvidas.

Primeira dúvida: eu ouvi certo? Ou foi uma alucinação auditiva minha.

Segunda dúvida: Vocês só pensam em dinheiro? É por isso que a religião de vocês cresce tanto, porque vocês acreditam que ela pode solucionar todos os seus problemas financeiros?

Não, mesmo não concordando com vocês nos aspectos religiosos, espero que pelo menos no aspecto moral vocês não pensem assim. "Preciso ir na igreja, minhas dívidas estão aumentando".

Mas até faz sentido. Levando-se em conta a ênfase dada ao dízimo nos cultos que assisti (apenas para conhecer, sou contra opinar sobre o que não conheço) não é de se estranhar que o principal motivo pelo qual alguém acredita nisso é o dinheiro.

Vocês acreditam que o dinheiro que vocês doam para a igreja vai ajudar vocês? Não parece mais óbvio aceitar que esse dinheiro ajuda apenas ao pastor (e à equipe dele). Vocês acreditam que rezar diminui dívidas?

E quanto a esse papo de "assim como nós perdoamos nossos credores", por acaso quando o banco liga na sua casa falando que sua conta tá negativa você diz: eu te perdôo irmão. Não é assim que funciona.

Os sujeitos que mais vi reclamarem de dinheiro até hoje (o Ewaldy e o Raphael) não rezam para pagarem suas dívidas, mas costumam conseguir pagá-las.

Não faz sentido!!!!!

É meio assustador pensar assim, por isso estou pedindo esclarecimentos. Por mais que eu não acredite em deus ou em religião, imaginar que alguém vá atrás disso puramente para resolver problemas pessoais é algo que não posso entender. Afinal, se você pensa assim, para que, você (religioso) pensa que Iavé te deu braços e pernas? Para trabalhar e conseguir se manter vivo, certo? Pois bem. Pelo que pude perceber, muitas pessoas completamente funcionais e talvez sadias, rezam apenas para receber uma ajudinha lá do alto. O que acho um absurdo, visto que onde eu trabalho (trabalho num órgão público) muitos dos funcionários são deficientes. Sim, alguns são cegos, outros não têm partes do corpo, outros têm algum tipo de deformação física, mas nada os impede de trabalhar. Todos esses com quem já conversei até hoje são pessoas extremamente inteligentes, educadas e completamente capazes de levar uma vida normal e assegurar a própria sobrevivência.

E o mais importante. Nenhum desses sequer aparentou ser um fanático religioso que acha que Jeová irá lhes garantir o pão de cada dia. Se esforçaram, estudaram, lutaram contra todas as adversidades da vida e agora podem se dar ao luxo de ter orgulho da vida que levam. Enquanto muitas pessoas saudáveis, mas acomodadas, jogam na mão de deus. Há um trecho na bíblia que fala para você deixar seus problemas na mão do cara lá de cima. Puro comodismo, seus problemas são culpa sua, você os deixou chegarem onde estão, e você, unicamente você tem o dever de consertar a cagada.

Bom, é isso. E espero que alguém me explique melhor essa das dívidas. Sinceramente, espero ter entendido errado, senão... coitados dos credores =D.

Piadinha:
Porque ninguém encontra Deus???
Depois de tantos "Deus te pague" ditos por aí, se os credores descobrirem onde ele mora, ele tá lascado. =D

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Liberdade de expressão? Baboseira religiosa preconceituosa!

Olá, queridos leitores. Hoje eu estou feliz, muito feliz. Sabe porque? Porque ontem foram definidos alguns limites para a "liberdade religiosa".
Ora essa, você não viu essa matéria aqui em todos os jornais?

Explico. Um grupo de religiosos (Batistas), que faziam protestos em enterros de soldados mortos no Iraque, afirmando que Deus estava punindo os Estados Unidos por aceitar homossexuais. Com placas do tipo: "Graças a Deus pelos soldados mortos" e "Tropas de maricas".
Isso, no enterro!!! Com os familiares lá. Até que um bom senhor decidiu processá-los e ganhou uma indenização de U$11.000.000 (sim, onze milhões de dólares).

Sabe o que mais me irrita?? Os advogados desses religiosos e bom samaritanos (sic) alegou liberdade de expressão e liberdade religiosa. Claro. E eu posso chamá-los de filhos da puta em nome de minha liberdade de expressão? Creio que não.

Religião não justifica preconceito. Ponto. Eu não tenho o direito de discriminar um homossexual, um negro, um deficiente ou seja lá quem for, e alegar que é por causa da minha religião. Já passamos da idade das trevas. Ninguém mais em sã consciência acredita que quem é diferente é porque é satanista. Apenas os retardados, débeis mentais, acreditariam que o mundo está sendo punido pela tolerância ao que é diferente (opções sexuais inclusas).

Então, por favor. Se for pra dicordar de mim nos comentários, nem se dê ao trabalho.
Passar bem.

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Evangélicos que se fazem de coitadinhos.

Hoje recebi uma mensagem evangélica por e-mail, de uma das inúmeras pessoas que têm como único objetivo na vida me converter. No meio da mensagem havia essa frase:
"Porque será que as igrejas estão ficando cada vez menores,enquanto os bares e clubes crescem como nunca?"
Como assim as igrejas estão cada vez menores?? Decidi verificar a informação e encontrei um site chamado Teologia Brasileira, onde havia um texto que começava assim:
"O censo de 2000 constatou que 15% da população brasileira era evangélica. Fazendo uma projeção para o final de 2003, hoje somos 18%. Em nove anos (1991 a 2000), o número de brasileiros que se declaram evangélicos dobrou. Se o mesmo ritmo de crescimento constatado na última década se repetir, ousamos afirmar que até o ano 2022 o Brasil se tornará 50% evangélico."
Quer dizer que, apesar desses números, as igrejas estão diminuindo?
Divulgar esse tipo de mensagens é como dizer: "Olha como sou coitadinho, preciso da sua ajuda". É uma mendigagem sem tamanho.Sei lá. Fico revoltado com isso.

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Pregradores do trem. Pretensos pastores.

Vou contar algo do meu dia-a-dia e que anda me perturbando muito. A falta de respeito de alguns evangélicos. Não, não são todos. Conheço muitos evangélicos que respeito. Tenho vizinhos evangélicos que não se metem na vida de ninguém. O vizinho da frente é a única testemunha de Jeová no planeta inteiro que nunca veio me acordar num domingo de manhã, e o respeito por isso.
Mas voltando aos que não têm mais o que fazer. Uma senhora, no trem, todos os dias, fica pregando no trem. Mas não por dinheiro, todos os dias, voltando do trabalho para casa, ela fica gritando no trem, falando sobre Deus e sobre duas novas espécies que nunca tinha ouvido falar: o louva-a-deus-cristo, e o louva-a-deus-senhor.
O que ela fala não é o importante aqui. O ponto é: a falta de respeito para com os passageiros que não querem ouvir o que ela está falando. Se eu quisesse ouvir sermão evangélico, iria para uma igreja evangélica, simples não? Quer lugar melhor que esse? Mas não. Essas pessoas acreditam, piamente, que se você não vai à Igreja é por que tem "o coração fechado", "o demônio no corpo" e outras bobagens sem tamanho.
E sabe o que é pior? Metade do vagão acha que realmente está em um culto. Oram, gritam: "ALELUIA", cantam seus hinos de louvor. Mas não percebem que estão quebrando a lei ali dentro. A regra é clara. Dentro do trem são proibidos comércio ambulante e pregação religiosa. Os ambulantes a gente até entende que eles estão tirando seu sustento dali. E os pregadores?
O que mais me assustou, foi que na primeira vez que vi essa senhora pregando, ela começou seu discurso dizendo: "Não adianta me xingar, reclamar...."
Quer dizer que alguém já reclamou. E ela não entendeu que ali não é lugar para isso? Respeito é bom, e eu gosto.

E nessa última quinta feira, quase tive um ataque cardíaco quando vi, na mão de duas outras pessoas no trem, uma Bíblia de capa imitação de veludo, escrito em letras douradas: "Pregadores do Trem". Socorro. Eles estão se organizando. Estão expandindo sua organização. Logo, logo, será impossível andar em transporte coletivo na cidade de São Paulo sem ser importunado por pregadores crentes, gritando na sua orelha sobre coisas como Deus, Senhor, Paraíso e demais devaneios de mentes férteis.
Os guardas das estações às vezes tomam a mercadoria dos ambulantes, visto que essa é uma atividade ilegal dentro do coletivo. Mas será que eles também poderiam tomar a bíblia desses pastores itinerantes? Creio que não. Fazer qualquer coisa que vá contra a "Palavra de Cristo" é completamente imoral, antiética, pecado, mais feio que bater na mãe por causa de mistura.
Algum dia ainda tomo coragem, e disputo com a tiazinha. Ela falando sobre Deus, e eu falando que Deus não existe. Quem será que apanha??? (fisicamente eu digo).


E pra terminar, uma piadinha:

Sabe qual a diferença entre um quadro na parede e Jesus????

Não, não tem nada a ver com a quantidade de pregos.

Resposta: A existência do quadro é comprovada. =D

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Apresento-me, seguidor do ateísmo. Ateu.

Olá, muito prazer, me chamo Pedro Agostinni Martinho. E venho até vocês, neste blog, falar sobre religião. Sim, religião, Deus, magia divina, forças do universo, simpatias, macumba e superstição. Sou religioso? Claro. Minha religião é não acreditar em nada dessas coisas.
Você não acha que isso possa ser religião? Claro que é. Chama-se ateísmo.
Mas, calma, não se assuste. Não irei falar mal de seu Deus todo-poderoso. Não direi o quanto são estranhos os rituais que você pratica, e para você são as coisas mais naturais e saudáveis que um ser humano possa fazer. Não. Falarei mal apenas das pessoas que fazem essas coisas esquisitas, e das atitudes que essas pessoas têm em relação à vida.
Pois é. Não tenho compromisso nenhum a não ser me divertir neste blog.
Repararam no meu nome? Pois é. Meus pais eram extremamente religiosos, talvez tenha sido isso que causou minha revolta. E tudo que não posso descarregar neles, vou despejar em cima de vocês. Afinal, pais são seres dignos de respeito (pecado? não, apenas falha de educação).
Tente me converter e você irá para o inferno. Farei questão de apontar seus pecados. E quem disser que "estou com meu coração fechado" apanha. E não, não é uma ameaça, é uma promessa (e eu cumpro).
Com licença, minha apresentação já está concluída, agora vou até ali pensar sobre o que vou falar primeiro, e relaxem, vai ser pior do que vocês pensam.

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